Lia o texto de Ana Paula Baltazar quando a mesma cita Lygia Clark. Esse nome já estava na minha lista de pesquisas para o feriado e, como já havia ouvido o nome várias vezes, fiquei curiosa e fui ao site de Lygia. Encantei-me com alguns de seus trabalhos em especial: "A casa é o corpo" e "Roupa-corpo-roupa: o Eu e o Tu". O primeiro trata de uma instalação de oito metros que foi feita no Museu de Arte Moderna do Rio (MAM-RJ) que permitia a passagem das pessoas por seu interior para que elas tivessem as sensações de penetração, ovulação, germinação e expulsão do ser vivo. A segunda, um homem vestia um macacão de mulher, e vice-versa, e eles se tateavam encontrando aberturas em forma de fecho ecler, que possibilitavam a exploração, o reconhecimento do corpo. Segundo a artista, "os fechos são como cicatrizes do próprio corpo".
O trabalho de Lygia é muito interessante, vale a pena conhecê-lo.
Abaixo cito uma frase da própria artista seguida do link.
"Se a pessoa, depois de fazer essa série de coisas que eu dou, se ela consegue viver de uma maneira mais livre, usar o corpo de uma maneira mais sensual, se expressar melhor, amar melhor, comer melhor, isso no fundo me interessa muito mais como resultado do que a própria coisa em si que eu proponho a vocês."
http://www.lygiaclark.org.br/portmenu.htm#
terça-feira, 18 de março de 2008
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Um comentário:
Recomendo este aprofundamento na obra da Lygia. Ela era contemporânea e amiga do Hélio Oiticica. Conhece-los mudou minha forma de ver a arquitetura. Considere um privilégio conhece-los no primeiro período.
Aquele abraço
Cristiano
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